sexta-feira, 14 de setembro de 2012
Ostara
Ostara - O Equinócio da Primavera
Ostara marca o equilíbrio da luz e da escuridão (dia e noite) e é considerado um sabá solar. Ele é celebrado por volta de 20 a 23 de Setembro no Hemisfério Sul e 20 a 23 de Março no Hemisfério Norte.
Outros nomes que se referem a este evento incluem: Eostre (nome Saxônico da Deusa da fertilidade e renascimento), Dia da Senhora, Alban Eilir (Druida/Galês), Mean Earraigh (Gaélico Irlandês), e a Ascensão da Deusa (em muitas culturas).
Em muitas partes do mundo como na antiga Pérsia e Roma, O Equinócio da Primavera era considerado o começo do ano novo.
Ostara é considerado por muitos neopagãos como o início da época do mito cíclico (da Deusa e do Deus) no qual a Senhora ascende e devolve mais uma vez ao mundo a vida e a vitalidade. O Deus jovem e viril faz a corte a recém Deusa ressurgida no momento do equilíbrio cósmico, a fertilidade da terra é celebrada e a esperança das colheitas é restabelecida.
Na Tradição Silvestre da Bruxaria, nós marcamos essa “ascensão da Deusa” com muita reverência. Em nossa tradição de mitos da Deusa Crescente Coroada e do Deus Cornudo é espiritualmente significante no que dá significado a mudança das estações (o modo como o mundo caminha) e também para a imutável natureza do ambiente interno (os meios como o interno se desenvolve).
O interno pode ser visto no imenso mundo e vice versa; eles se refletem - assim como é acima é abaixo; assim como é no interno é no externo. O significado mítico de Ostara na Tradição Silvestre relaciona-se com o despertar puro dos aspectos ocultos de si mesmo em resposta dos primitivos e originais sentimentos do reino físico, o qual é a manifestação do Espírito.
Ostara é o Sabá no qual celebramos o fato de que somos seres de espírito e carne e que eles se unem para criar a totalidade dentro do nosso interior. Nossos desejos humanos, quando compreendidos como expressão do inconsciente, podem nos conduzir á iluminação da alma.
Ostara é o segundo festival da fertilidade, é o ponto médio do ciclo de semeadura no Oeste Europeu. É no Imbolc, o Despertar da Terra, quando os fazendeiros mais uma vez voltam sua atenção para a idéia da semeadura das sementes que virão, com o alto verão, a dar frutos.
Beltane marca o início da estação do verão e sendo assim, a Terra declara tanto a sua potência viril e sua habilidade de trazer a abundância. Ostara é a época que celebramos entre estes dois festivais, o ponto médio do equilíbrio, para abençoar as sementes que semeamos e para testemunhar o despertar da Terra.
Nesse dia sagrado, os Bruxos acendem fogueiras ao nascer do sol, se rejubilam, tocam sinos e decoram ovos cozidos – um antigo costume pagão associado à Deusa da Fertilidade.
Os ovos, que obviamente são símbolos da fertilidade e da reprodução, eram usados nos antigos ritos da fertilidade.
Pintados com vários símbolos mágicos, eram lançados ao fogo ou enterrados como oferendas à Deusa.
Em certas partes do mundo pintavam-se os ovos do Equinócio da Primavera de amarelo ou dourado (cores solares sagradas), utilizando-os em rituais para honrar o Deus Sol.
A lebre era um símbolo de renascimento e ressurreição, sendo animal sagrado para várias Deusas lunares, tanto na cultura oriental como na ocidental, incluindo a Deusa Ostara, cujo animal era o coelho.
Os aspectos da Deusa invocados nesse Sabá são Eostre (a deusa saxônica da fertilidade) e Ostara (a deusa alemã da fertilidade).
Em algumas tradições da Bruxaria, as deidades da fertilidade adoradas nesse dia são a Deusa das Plantas e o Senhor das Matas.
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